O Amargo Açúcar Alagoano

A Fome e os seus Porquês

Autores

  • José Inaldo Valões
  • Carolina Edna de Araújo Queiroz
  • Márcia de Oliveira Batista

Palavras-chave:

Alagoas, Cana-de-açúcar, Direito à Alimentação, Fome, Políticas Públicas

Resumo

A “terra dos marechais”, Alagoas, é um dos muitos locais onde o Direito à Alimentação é existente no papel; porém, o que é predominante na vida de milhares de pessoas é a fome. Esta não só fazse presente em solo alagoano, mas, igualmente, no Brasil e no mundo. As concentrações de renda e terra são bem típicas da Zona da Mata, do Agreste e do Sertão alagoanos, onde os usineiros, os poderosos, os grandes latifundiários “roubam” dia a dia o pão daqueles que são servidos com um açúcar, o qual não é capaz de adoçar suas amargas vidas. As quais convivem seca após seca, com a desculpa de que é um problema natural e que não há muito o que se fazer, apenas medidas compensatórias. O Estado está agindo, mas muito ainda é preciso ser feito. Nada mais inerente ao homem do que a fome, a vontade de comer; e nada mais digno ao ser humano do que ter essa necessidade saciada. Na terra das lagoas um dos principais causadores do grave problema da fome é a terra; terra que não se come, mas onde se planta para poder comer. Alagoas necessita, e que seja num futuro bem próximo, ser um estado rico por não ter pobreza, miséria e fome.

Biografia do Autor

José Inaldo Valões

Bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL), Advogado, Mestre em Ciências Sociais pela UFCG) Pesquisador do NEAJUP - Núcleo de Extensão, Pesquisa e Assessoria Jurídica Universitária Popular da UNEAL.

Carolina Edna de Araújo Queiroz

Bacharela em Direito da Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL.

Márcia de Oliveira Batista

Bacharela em Direito da Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL.

Publicado

2022-07-18

Edição

Seção

Temas Limítrofes