https://redelp.net/index.php/rd/issue/feedRevista Despierta2025-05-05T10:33:13-03:00Lisandro Rodrigues de Almeida Bragalisandrobraga@ufpr.brOpen Journal Systems<p>A Revista Despierta é uma publicação de fluxo contínuo do <a href="https://neccso.com/"><em>Núcleo de Estudos sobre Capitalismo e Contestação Social/NECCSO</em></a> , vinculado ao Departamento de Sociologia/DECISO da Universidade Federal do Paraná/UFPR. Seu objetivo é construir um espaço de reflexão, debate e produção crítica de trabalhos nacionais e internacionais sobre a sociedade capitalista, suas formas de valorização (relações de exploração do trabalho), suas formas sociais (política, jurídica, cultural, ideológica, repressiva etc.), os movimentos ( sociais e classistas) de contestação social, análises de sua produção intelectual e outras temáticas relevantes do capitalismo contemporâneo, especialmente o latino-americano, abordadas sob diversas perspectivas teóricas e metodológicas. Portanto, a revista é organizada com artigos multitemáticos em fluxo contínuo, dossiês temáticos, ensaios, resenhas e artigos de opinião nos idiomas português e espanhol, com a possibilidade de serem traduzidos.</p> <p>ISSN: 2359-5868</p>https://redelp.net/index.php/rd/article/view/1579HUMANISMO E UTOPIA EM A ILHA DE ALDOUS HUXLEY2025-04-13T19:17:12-03:00Lucas Maiaaa@redelp.net<p>A obra de Aldous Huxley é ampla, abordando diversos temas (filosofia, política, misticismo, experiências psicodélicas etc.). Ele é mais conhecido, contudo, por sua produção literária, que também vasta. Este ensaio discute um de seus livros literários: A Ilha. Esta é a única obra utópica do autor. Realiza-se neste ensaio uma análise crítica desta obra em particular, mas inserindo-a no todo da prolífera <br>produção de Aldous Huxley. Para tanto, discute-se os conceitos de utopia (abstrata e concreta), de humanismo (radical e abstrato). É partir daí, descrevendo analiticamente o entrecho do romance, que determinamos a natureza ou que tipo de utopia e de humanismo estão expressos em A Ilha. <br><br></p>2025-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://redelp.net/index.php/rd/article/view/1585ANÁLISE DO DISCURSO SEGUNDO DOMINIQUE MAINGUENEAU 2025-04-22T17:45:53-03:00João Marcos Aguiar Almeidaaa@redelp.netMateus Alexandre Alvesaa@redelp.netNildo Vianaaa@redelp.net<p>O presente artigo apresenta uma discussão sobre a concepção de análise do discurso de Dominique Maingueneau, um dos principais representantes dessa abordagem. O objetivo geral é descobrir qual é a concepção específica desse autor sobre a análise do discurso, no sentido de entender como ele explica a origem desta abordagem e com ele trabalha os seus principais conceitos (discurso e análise do discurso). O problema de pesquisa aponta para a necessidade de descobrir qual é a explicação deste autor da gênese e do significado dos termos básicos da análise do discurso. O referencial teórico utilizado foi o materialismo histórico e a teoria do capitalismo unido com uma reflexão sobre análise do discurso. A partir da concepção da análise dialética do discurso se torna necessário uma compreensão histórica e social da produção do discurso, o que remete para o contexto social, cultural e discursivo de uma determinada manifestação discursiva. Assim, o materialismo histórico e a teoria do capitalismo (que traz em si uma teoria do desenvolvimento capitalista, com suas mutações sociais, históricas e culturais), forneceram as bases para a compreensão do contexto social e cultural. No plano metodológico, partimos do método dialético e da análise do discurso de orientação dialética, como método e técnica, respectivamente, no sentido de ter ferramentas intelectuais adequadas para a análise do discurso de Maingueneau. Os resultados apontam para uma percepção de que Maingueneau, inserido num determinado contexto social e cultural, explica a origem da análise do discurso pelo desenvolvimento da linguística e da filosofia, bem como apresenta uma reflexão sobre discurso e análise do discurso sem maior precisão conceitual. Isso é explicado pelas mutações sociais que trazem mudanças culturais, como a emergência do paradigma subjetivista e do pós estruturalismo, que terão ressonância na obra de Maingueneau. Assim, a imprecisão conceitual, o ecletismo, a prioridade para a origem e inserção linguística da análise do discurso, são explicados pela sua inserção específica na academia francesa e pelo contexto social, cultural e discursivo, no qual se identifica o sobrescrito (as determinações sociais e históricas mais amplas, o contexto cultural), o escrito (as definições e afirmações de Maingueneau sobre o surgimento da <br />análise do discurso e dos conceitos de discurso e da própria “análise do discurso) e o subscrito (o implícito no escrito, suas bases intelectuais e culturais). <br /> </p>2025-04-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://redelp.net/index.php/rd/article/view/1589HUMANIZAÇÃO E ALIENAÇÃO ATRAVÉS DO TRABALHO SEGUNDO MARX2025-05-02T19:34:37-03:00Maria Angélica Peixotoaa@redelp.net<p>O conceito de trabalho alienado no pensamento de Marx é palco de polêmicas e disputas interpretativas. A interpretação hegemônica apresenta a negatividade do trabalho alienado e encerra sua análise nesse momento. Outros analistas já apresentam uma interpretação diferenciado do que significa o “trabalho alienado” e, ao mesmo tempo, reconhecem a existência de uma outra forma de trabalho. O presente artigo vem para discutir e apresentar o duplo caráter do trabalho segundo Marx. Além de resgatar o conceito marxista de trabalho alienado, tal como desenvolvido por Marx, mostra o trabalho em seu sentido positivo, como processo de <br>humanização, como práxis. <br><br></p>2025-05-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://redelp.net/index.php/rd/article/view/1593O CRIME ORGANIZADO NO BRASIL2025-05-05T09:45:50-03:00Michael Woodiwissaa@redelp.net<p>O artigo oferece uma crítica contundente à concepção hegemônica de crime organizado, demonstrando como os Estados Unidos moldaram uma narrativa simplificada e ideologicamente carregada sobre o tema. Por meio de uma análise histórica, o autor revela que o crime organizado sempre esteve entrelaçado com as estruturas políticas, econômicas e jurídicas do próprio Estado, sendo frequentemente fomentado por políticas proibicionistas e estratégias repressivas. Woodiwiss desmonta o mito da “Máfia” como entidade externa e coesa, expondo o papel das elites e instituições respeitáveis na perpetuação da criminalidade organizada. A partir desse referencial, o autor demonstra como o Brasil importou o modelo norte-americano de controle repressivo, promovendo o encarceramento em massa e contribuindo, paradoxalmente, para o fortalecimento das facções prisionais. O texto denuncia os efeitos perversos dessa exportação ideológica e política, propondo a urgência de abordagens alternativas baseadas em evidências históricas e contexto local.</p>2025-05-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://redelp.net/index.php/rd/article/view/1583Resenha do livro O MODO DE PENSAR BURGUÊS2025-04-14T16:54:02-03:00Marcus Gomesaa@redelp.net<p>Resenha do livro O Modo de Pensar Burguês - Episteme Burguesa e Episteme Marxista, de Nildo Viana.</p>2025-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025