A Revolução Húngara de 1956

Autores

  • Thomas Feixa

Palavras-chave:

A Revolução Húngara de 1956, Thomas Feixa, Experiências Autogestionárias

Resumo

Assim como a revolução russa de fevereiro de 1917, a insurreição húngara opera espontaneamente. O poder monolítico do partido-Estado decompõe-se em poucos dias, diante de um conjunto de movimentos rebeldes, “centrífugos” e autônomos. Essa revolução socialista, “de múltiplos focos”, segundo Castoriadis e Lefort, desenvolve-se distante de qualquer vanguarda revolucionária, e contra a própria ideia de uma subordinação a eventuais “profissionais” da revolução. Sendo assim, ela reabilita as formas políticas de luta radical: a greve geral e a criação de conselhos autônomos operam sobre uma plataforma de democracia direta.

Publicado

2022-11-04

Como Citar

Thomas Feixa. (2022). A Revolução Húngara de 1956. Revista Marxismo E Autogestão, 2(04). Recuperado de http://redelp.net/index.php/rma/article/view/976

Edição

Seção

Experiências Autogestionárias