A Política para a Formação Docente na Diversidade Cultural

Resistências ou Consentimentos?

Autores

  • Sueli Ribeiro Comar

Resumo

Não é tarefa fácil estruturar estudos sobre a diversidade cultural em uma sociedade pautada em modelos e ideais homogeneizadores. Podemos afirmar sem nenhum constrangimento que tudo está por ser copiado, o que vestimos, comemos e, muito mais, o que pensamos ou opiniões lançadas sobre os mais diferentes assuntos. Diante do desafio que está posto, o objetivo do texto é a reflexão acerca da formação docente na diversidade cultural. A importância da pesquisa se justifica porque a partir dos anos de 1990, viu-se certo esvaziamento dos cursos de formação de professores, resultado do neoliberalismo nos aspectos educacionais. Para dar conta do objetivo
proposto, o texto será organizado a partir de dois pontos relevantes. O primeiro refere-se ao contexto político e econômico norteador das políticas para a formação docente após a década de 1990. O segundo busca apontar possibilidades para uma práxis educacional que considere a alteridade de cada sujeito participante do processo educacional. Esta forma de rever as diferenças presentes na escola constitui-se antes de tudo, a democratização dos conhecimentos, do reconhecimento do outro, o que não implica que ele tenha que ser igual. Formar professores na
diversidade cultural é pensar na educação como processo humanizador, tomada de consciência do valor de cada um enquanto ser político.

Publicado

09.01.2023

Como Citar

Ribeiro Comar, S. (2023). A Política para a Formação Docente na Diversidade Cultural: Resistências ou Consentimentos?. Revista Sociologia Em Rede, 3(03). Recuperado de https://redelp.net/index.php/rsr/article/view/1054