A práxis revolucionaria de Rosa Luxemburgo
Palabras clave:
Resenha, Práxis revolucinária, Rosa LuxemburgoResumen
O resgaste do pensamento de uma revolucionária que, por toda a sua vida, ansiou a coerência da proposição marxista de autoemancipação proletária e o incessante rigor entre os meios para se chegar a um fim revolucionário, já é um fato elogiável. No entanto, o livro “Rosa Luxemburgo e a Autogestão Social”, de Nildo Viana, vai além e nos possibilita refletir sobre a totalidade do pensamento de Rosa Luxemburgo e compreender a inserção de sua obra no contexto onde a intensificação da luta de classes gerou históricos avanços (e no caso do pseudomarxismo e sua prática, retrocessos) sobre a questão da auto-organização da classe trabalhadora e sua teorização. É nesse sentido que o objetivo do livro perpassa as contribuições e limites do pensamento da Rosa Luxemburgo para a teoria da Autogestão Social – que na abordagem de Karl Marx refere-se ao comunismo, ou seja, “livre associação dos produtores” ou “autogovernos dos produtores” (MARX, 2008).
Citas
KORSCH, Karl. Marxismo e Filosofia. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2008.
LUXEMBURGO, Rosa. Reforma ou Revolução?. São Paulo: Expressão Popular, 2010.
MARX, Karl. A Guerra Civil na França. In: A revolução antes da revolução, vol. II. São Paulo: Expressão Popular, 2008.
VIANA, Nildo. O capitalismo na era da acumulação integral. São Paulo: Ideias e Letras, 2009.
VIANA, Nildo. Rosa Luxemburgo e a Autogestão Social. Rio de Janeiro: Rizoma, 2013.