A Luta por Liberdade de Expressão na China

Uma análise crítica do engajamento estadunidense à luz do engodo Google x China

Autores/as

  • Pedro Lara de Arruda Universidade de Brasília (UnB)

Palabras clave:

Luta, Liberdade de expressão, China, Google

Resumen

No início de 2010 a empresa californiana GOOGLE Inc., líder mundial em mecanismos de busca virtual e outros serviços digitais, anunciou que abriria mão do mercado Chinês, um dos maiores do mundo. A declaração, da qual a Companhia voltou atrás poucos dias depois, fora motivada por uma invasão de contas de e-mail da Google, supostamente pertencentes a ativistas pródireitos humanos, críticos do governo chinês e, principalmente, simpatizantes dos manifestos levados a cabo por tibetanos. Esta violação teria ocorrido
justamente por ocasião da visita do presidente estadunidense, Barack Obama, ao líder religioso tibetano e Nobel da Paz, Dalai Lama, que reivindica maior liberdade tibetana frente o jugo chinês. Na ocasião, a corporação estadunidense também admitiu que sua saída seria um ato contra a supressão dos direitos de liberdade na China, o que, no campo virtual, ficava evidente por um dos sistemas de controle e censura virtual dos mais avançados do mundo, chamado de Great Firewall ou Golden Shield Project.

Biografía del autor/a

Pedro Lara de Arruda, Universidade de Brasília (UnB)

Mestrando em Relações Internacionais pela universidade indiana Jawaharlal Nehru University (JNU), pós-graduando (latu sensu) pela Indian Federation of United Nation Associations (IFUNA) e graduado em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB), Pedro é co-coordenador de estudos sobre Índia no Centro Argentino de Estudos Internacionales (CAEI), pesquisador-colaborador do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (IREL-UnB), do Núcleo de Estudos Asiáticos da Universidade de Brasília (NEASIA) e do Laboratório de Estudos da Ásia da Universidade de São Paulo (LEA-USP).

Citas

AKAMAI. The state of the internet. Disponível em: [http://www.akamai.com/stateoftheinternet/]. Acesso em: 18/03/2010.

ALEXA. (2010a). Top sites in China. Disponível em: [http://www.alexa.com/topsites/countries/CN]. Acesso em: 21/03/2010.

ALEXA. (2010b). Top sites in Brazil. Disponível em: [http://www.alexa.com/topsites/countries/BR]. Acesso em: 21/03/2010.

ALEXA. (2010c). Top sites in Brazil. Disponível em: [http://www.alexa.com/topsites/global]. Acesso em: 21/03/2010.

BBC. China activist formally arrest. Disponível em: [http://news.bbc.co.uk/2/hi/asia- pacific/7221491.stm]. Acessado em: 20/03/2010.

BBC. Hillary Clinton calls on China to probe Google attack. Disponível em: [http://news.bbc.co.uk/2/hi/8472683.stm]. Acesso em: 19/03/2010.

BUSINESSPUNDIT.COM. (2008). The 25 Most Vicious Iraq War Profiteers. Disponível em: [http://www.businesspundit.com/the-25-most-vicious-iraq-war-profiteers/]. Acessado em: 19/03/2010.

COMSKY, N. War crimes and imperial fantasies. Disponível em: [http://www.chomsky.info/interviews/200408--.htm]. Acesso em: 18/03/2010.

ESTADÃO. Ameaçado, Google negocia permanência na China. Disponível em: [http://www.estadao.com.br/noticias/tecnologia+link,ameacado--google-negocia- permanencia-na-china,3350,0.shtm]. Acessado em 18/03/2010.

KENNEDY, J. China: Bloggers take stand against web activist's arrest. Disponível em: [http://globalvoicesonline.org/2008/07/20/china-bloggers-take-stand-against-web- activists-arrest/]. Acesso em: 19/03/2010.

IBOPE. Acesso à internet chegou a 66,3 milhões de pessoas em dezembro de 2009. Disponível em:[http://www.ibope.com.br/calandraWeb/servlet/CalandraRedirect?temp=5&proj=PortalIBOPE&pub=T&db=caldb&comp=Noticias&docid=AA70188ED2F6E8F1832576C7004 5A089]. Acesso: 18/03/2010.

ILASCU, D. Chionese internet activist, arrested. Disponível em: [http://news.softpedia.com/news/Chinese-Internet-Activist-Arrested-90620.shtml]. Acessado em: 20/03/2010.

INFORMATION IS BEAUTIFUL.NET. What does China censor online? Disponível em: [http://www.informationisbeautiful.net/2010/what-does-china-censor-online/]. Acesso em: 22/03/2010.

KEOHANE, R. (2005). After Hegemony: Cooperation and discord in the world political economy. 2. ed. Princeton, NJ: Princeton University Press, p. 290.

LEE, M Q + A What’s next for Google’s China Workers?. In. Reuters. Disponível em: [http://www.reuters.com/article/2010/03/23/us-google-china-employees-qa- idUSTRE62M14M20100323]. Acesso em: 07/05/2011.

MAX, W. O Caso Google na China. Disponível em: [http://googlediscovery.com/2010/03/20/o-caso-google-na-china/]. Acesso em: 20/02/2010.

MENDES, R. A Google deveria deixar a China? Disponível em: [http://googlediscovery.com/2010/03/21/a-google-deveria-deixar-a-china/]. Acesso em: 18/03/2010.

OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA. China: Campanha pelo fim das restrições online. Disponível em: [http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=379MON014]. Acesso em: 20/03/2010.

WORKING BEYOND BORDERS. Insights from the Global Chief Human Resource Officer Studies: Executive Summary. New York, 2010. Disponível em: [ftp://public.dhe.ibm.com/common/ssi/ecm/en/gbe03363usen/GBE03363USEN.PDF]. Acesso em 08/05/2011.

Publicado

2022-07-10

Cómo citar

LARA DE ARRUDA, P. A Luta por Liberdade de Expressão na China: Uma análise crítica do engajamento estadunidense à luz do engodo Google x China. Revista Espaço Livre, [S. l.], v. 5, n. 10, p. 35–43, 2022. Disponível em: http://redelp.net/index.php/rel/article/view/643. Acesso em: 21 nov. 2024.