Capital Farmacêutico, Medicalização e Invenção de Doenças

Autores

  • Nildo Viana Universidade Federal de Goiás

Palavras-chave:

Capital Farmacêutico, Medicalização, Invenção de Doenças

Resumo

O processo de medicalização da sociedade já vem sendo denunciado a muito tempo por parte de cientistas sociais e outros pesquisadores da área de ciências humanas. Porém, o processo de medicalização vem se aprofundando, apesar das críticas, e agora profissionais de outras áreas, incluindo medicina e biologia, aumentam o número dos críticos. Simultaneamente, o capital farmacêutico, o maior – mas não único – interessado nesse processo de medicalização, reforça suas estratégias publicitárias, seu investimento em pesquisa, não apenas no sentido de produzir medicamentos, mas também no sentido de produzir novas doenças. Nesse sentido foi cunhado o termo “disease mongering”, ou “invenção de doenças”.

Biografia do Autor

Nildo Viana, Universidade Federal de Goiás

Professor da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás; Doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília; autor de diversos livros, entre os quais “Senso Comum, Representações Sociais e Representações Cotidianas” (Bauru, Edusc, 2008); “Karl Korsch e a Concepção Materialista da História”
(Florianópolis, Bookess, 2012), “A Concepção Materialista da História do Cinema” (Porto Alegre, Asterisco, 2009), “Manifesto Autogestionário” (Rio de Janeiro, Achiamé, 2008), entre diversos outros.

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Publicado

07/08/2022

Como Citar

VIANA, N. Capital Farmacêutico, Medicalização e Invenção de Doenças. Revista Espaço Livre, [S. l.], v. 7, n. 13, p. 37–41, 2022. Disponível em: http://redelp.net/index.php/rel/article/view/618. Acesso em: 25 nov. 2024.