Exploração do trabalho na acumulação integral
Estratégias para contornar a crise no processo de valorização do capital
Palabras clave:
Exploração do trabalho, Acumulação integral, Crise, Valorização do capitalResumen
Já se disse que as relações sociais capitalistas somente podem ser reproduzidas se constantemente revolucionadas, isto é, transformar e superar as barreiras colocadas à necessidade crescente de acumulação de capital. Embora seja uma relação social marcada
pelos conflitos de classe que surgem na própria fonte da exploração, a extração de maisvalia, a classe capitalista possui a hegemonia de assumir o sentido de condução da sociedade capitalista, contando para tanto com um sistema de instituições que reafirmam
e reforçam seus interesses estabelecidos historicamente, conseguindo superar a condição de concorrência que marca os capitalistas individuais.
Citas
ALVES, Giovani. Toyotismo e Neocorporativismo no sindicalismo do século XXI. Disponível em http://revistaoutubro.com.br/blog/edicoes-anteriores/revista-outubro-n-5/ Acessado em 05 Janeiro de 2013.
ANTUNES, Ricardo. Toyotismo e novas formas de acumulação do capital. CADERNO CRH, Salvador, n. 37, p. 23-45, jul./dez. 2002.
_________________ (Org.). Riqueza e miséria do trabalho no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2006.
BOLTANSKI, Luc; CHIAPELLO, Ève. O novo espírito do capitalismo. São Paulo: Martins Fontes, 2009. O novo imperialismo. São Paulo: Edições Loyola, 2004.
BRENNER, Robert. O boom e a bolha: os Estados Unidos na economia mundial. Rio de Janeiro: Editora Record, 2003.
CHESNAIS, François. A Mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996.
DEJOURS, Christophe. A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1999.
FILHO, Alfredo Saad. Salário e exploração na teoria marxista do valor. In Economia e Sociedade, Campinas, (16): 27-42, jun. 2001.
GOUNET, Thomas. El toyotismo o el incremento de la explotación. Disponível em: http://jcleon.superforos.com/viewtopic.php?p=4487&sid=2ecc112a469f896e467fc9880 668b296. Acessado em 05 Janeiro de 2013.
HARVEY, David. A condição pós-moderna: Uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Loyola, 1998.
______________, O novo imperialismo. São Paulo: Loyola, 2004.
MATTICK, Paul. Integração capitalista e ruptura operária. Porto: A Regra do Jogo, 1977.
MANDEL, Ernest. A crise do capital: os fatos e sua interpretação marxista. São Paulo: UNICAMP: Ensaio, 1990.
MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. Volume I. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1996.
__________. O Capital: crítica da economia política. Volume III. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
MESZÁROS, István. Desemprego e precarização: um grande desafio para a esquerda. In Riqueza e miséria do trabalho no Brasil. ANTUNES, Ricardo. São Paulo: Boitempo, 2006.
PICHLER, Arno. A relação salarial fordista. Porto Alegre: Ensaios FEE, pgs. 97-129, 1988.
PINTO, Geraldo Augusto.Uma introdução à indústria automotiva no Brasil. In Riqueza e miséria do trabalho no Brasil. ANTUNES, Ricardo (Org.) São Paulo: Boitempo, 2006.
SOARES, Laura. Os custos sociais do ajuste neoliberal na América Latina. São Paulo: Cortez, 2002.
SWEEZY, Paul. Teoria do desenvolvimento capitalista. São Paulo: Nova Cultural, 1986.
VASAPOLLO, Luciano. O trabalho atípico e a precariedade: elemento estratégico determinante do capital no paradigma pós-fordista. In Riqueza e miséria do trabalho no Brasil. ANTUNES, Ricardo (Org.) São Paulo: Boitempo, 2006.
VIANA, Nildo. Universo psíquico e reprodução do capital. Ensaios freudo-marxistas. São Paulo: Escuta, 2008.
____________. O capitalismo na era da acumulação integral. São Paulo: Idéias e Letras, 2009.
WALLERSTEIN, Immanuel. O capitalismo histórico. São Paulo: Brasiliense, 1985.