Inimigo Imaginário e Forças Formadoras de Opinião
O caso dos terroristas islâmicos
Parole chiave:
Inimigo Imaginário, Forças Formadoras de Opinião, Terroristas islâmicosAbstract
A mais recente onda de violência em Paris, capital francesa, é o destaque principal da imprensa mundial. Podemos afirmar que na atualidade existem fatos que podem ser debatidos por bilhões de pessoas ao redor do mundo, isto graça ao estágio de desenvolvimento dos meios de comunicação, que determina as conversas, sentimentos, pensamentos de indivíduos vivendo na Austrália, na Bolívia, Singapura, Rússia, Nova York, etc. Portanto, o poder dos meios de comunicação em difundir notícias e determinar temas relevantes de serem debatidos é o ponto de partida para compreendermos um aspecto da realidade social contemporânea, realidade esta que alguns chamam de “capitalismo global”1. Qual aspecto que aqui queremos evidenciar? Aquele que trata dos chamados atentados terroristas, nome genérico para atos de violência cometidos por grupos religiosos identificados com a religião islâmica. Antes se faz necessário notar que a palavra terrorista já foi utilizada em outros contextos históricos para designar outros grupos, tais como tendências do movimento anarquista na virada do século XIX para o século XX, grupos de esquerda durante a ditadura militar no Brasil nas décadas de 1960/80, militantes anti-apartheid na África do Sul, grupos de esquerda da Itália dos anos de 1970, jovens palestinos, etc. Desde o início dos anos de 1990 a palavra terrorista é quase sinônimo de islâmico, mulçumano, isto é, vincula-se o terrorista aos membros da religião que domina o norte da África, o Oriente Médio e importantes regiões da Ásia, além de formarem extensas comunidades em países do Ocidente.
Riferimenti bibliografici
VIANA, Nildo. As representações cotidianas e as correntes de opiniões. In Revista Espaço Livre, Vol. 10, nº 9, jan/jun. 2015a.
VIANA, Nildo. A invenção do inimigo imaginário. Disponível em http://informecritica.blogspot.com.br/2011/04/invencao-do-inimigo-imaginario.html Acessado em 14 de Novembro de 2015b.